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Fisioterapia respiratória auxilia no tratamento de pacientes com doenças pulmonares

A terapia tem contribuído para prevenir e amenizar os sintomas de enfermidades como asma, bronquite, insuficiência respiratória e tuberculose, que têm atingido milhares de pessoas que vivem nas grandes metrópoles como São Paulo, devido à poluição do ar, proporcionando melhor qualidade de vida

A fisioterapia respiratória é uma área da saúde que desempenha um papel fundamental na cidade de São Paulo, uma das maiores e mais poluídas metrópoles do Brasil. 

Com o aumento alarmante da poluição do ar na região, doenças respiratórias como asma, bronquite, insuficiência respiratória e até mesmo a tuberculose têm afetado um número significativo de pessoas.

Neste contexto, a fisioterapia respiratória emerge como uma ferramenta crucial no tratamento e na melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

Fisioterapia Respiratória

A poluição e as doenças respiratórias

De acordo com dados do Ministério da Saúde, São Paulo enfrenta desafios alarmantes em relação à saúde respiratória de sua população. 

A poluição do ar na cidade é um dos principais fatores que contribuem para o aumento das doenças pulmonares. 

A exposição constante a poluentes atmosféricos, como dióxido de enxofre, monóxido de carbono, partículas finas e ozônio, tem efeitos devastadores sobre o sistema respiratório. 

Essas substâncias podem irritar as vias aéreas, causar inflamação crônica e agravar doenças respiratórias preexistentes.

Relatórios do Ministério da Saúde mostram que a asma é uma das doenças respiratórias mais comuns em São Paulo, afetando milhares de habitantes da cidade. 

A asma é uma condição crônica que causa o estreitamento das vias aéreas, dificultando a respiração e causando sintomas como chiado no peito, falta de ar e tosse. 

Pacientes asmáticos muitas vezes enfrentam crises agudas que podem ser debilitantes e impactar significativamente sua qualidade de vida. 

A fisioterapia em São Paulo se tornou uma abordagem terapêutica essencial no manejo da asma e de outras doenças. 

Fisioterapeutas especializados

Os fisioterapeutas especializados nessa área são treinados para avaliar a função pulmonar dos pacientes, identificar suas necessidades específicas e desenvolver planos de tratamento personalizados. 

Eles utilizam uma variedade de técnicas, como exercícios de respiração, percussão torácica e drenagem postural, para ajudar os pacientes a melhorar a função pulmonar, reduzir a frequência das crises e, em alguns casos, até mesmo diminuir a dependência de medicamentos.

Além da asma, a bronquite crônica é outra doença respiratória comum que afeta milhares de pessoas na cidade São Paulo. 

A enfermidade é caracterizada pela inflamação das vias aéreas, resultando em tosse persistente e produção excessiva de muco.

Essa condição pode ser agravada pela poluição do ar, tornando a fisioterapia respiratória em São Paulo ainda mais relevante. 

A fisioterapia ajuda a mobilizar e remover o muco dos pulmões, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes com bronquite crônica.

A fisioterapia respiratória

A insuficiência respiratória é outra preocupação crescente em São Paulo, especialmente entre os idosos. 

Com a poluição do ar e a exposição crônica a poluentes atmosféricos, muitos indivíduos mais velhos desenvolvem problemas respiratórios progressivos. 

A fisioterapia respiratória desempenha um papel fundamental no treinamento de pacientes com insuficiência respiratória para fortalecer os músculos respiratórios e melhorar a capacidade de respirar eficazmente.

Por fim, a tuberculose, doença respiratória altamente infecciosa, também tem sido motivo de preocupação em São Paulo e em todo Brasil. 

A fisioterapia respiratória auxilia na expansão dos pulmões, na melhoria da função respiratória e na prevenção de complicações.

Com a contínua ênfase na qualidade do ar e na saúde respiratória, a fisioterapia respiratória continuará a desempenhar um papel vital no bem-estar dos paulistanos e das pessoas que todos os dias trabalham na capital. 

Portanto, é fundamental que haja um aumento do acesso a esses serviços terapêuticos e um investimento contínuo na formação e no desenvolvimento de profissionais qualificados nessa área para enfrentar os desafios crescentes da saúde respiratória na cidade.

As doenças respiratórias

Pneumologistas que atuam no serviço de saúde pública afirmam que nesta temporada, a maior incidência de doenças respiratórias, como a gripe, causada pelo vírus Influenza, se manifestam com sintomas como febre alta, tosse, coriza amarelada, dor no corpo e perda de apetite. 

Eles enfatizam também o resfriado, causado pelo rinovírus, boca vírus, entre outros, com espirros, coriza clara e febre baixa.

Os especialistas salientam ainda que existem outras doenças que também podem acometer a população, como a bronquiolite, causada por vírus sincicial respiratório (VSR), muito comum em bebês e crianças menores de dois anos, com sintomas como chiado no peito, febre e cansaço. 

A bronquite, responsável pela inflamação nos brônquios, também é recorrente, podendo ser viral ou bacteriana. 

Acomete crianças maiores, adolescentes e adultos, ocasionando chiado e febre.

Além disso, é importante reforçar que há quadros que evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

Trata-se de uma insuficiência respiratória com sintomas como febre alta e prolongada, tosse, cansaço, chiado, aumento da frequência respiratória e queda de saturação. 

Muitas vezes o paciente é internado para suporte de oxigênio, comumente em ambiente UTI. 

Os principais tipos causados por vírus são decorrentes de Influenza, Covid-19, adenovírus, vírus sincicial respiratório, entre outros.

Os benefícios da fisioterapia respiratória

Benefícios para as pessoas

Capacidade pulmonar: A fisioterapia respiratória ajuda a fortalecer os músculos respiratórios, melhorando a capacidade dos pulmões para lidar com a poluição atmosférica e reduzir os sintomas respiratórios.

Inflamação: O tratamento fisioterapêutico diminui a inflamação nos tecidos pulmonares, o que é benéfico para indivíduos expostos regularmente à poluição do ar.

Vias aéreas: Técnicas de fisioterapia respiratória, como a higiene brônquica, auxiliam na remoção de muco e partículas nocivas das vias aéreas, facilitando a respiração em ambientes poluídos.

Resistência: A prática regular de exercícios respiratórios fortalece os músculos do diafragma e do tórax, tornando o sistema respiratório mais resistente aos efeitos adversos da poluição.

Qualidade do sono: A fisioterapia respiratória alivia a falta de ar e outros sintomas noturnos relacionados à poluição do ar, promovendo um sono mais tranquilo e reparador.

Complicações: Tratamentos preventivos de fisioterapia respiratória podem reduzir o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas em decorrência da exposição à poluição ao fortalecer o sistema respiratório.

Adaptação à poluição: Pacientes que recebem fisioterapia respiratória podem aprender técnicas de controle da respiração que os ajudam a se adaptar melhor a ambientes poluídos, minimizando os efeitos adversos.

Qualidade de vida: A fisioterapia respiratória contribui para uma melhor qualidade de vida, permitindo que os pacientes respirem com mais facilidade e tenham menos interrupções nas atividades diárias devido a problemas respiratórios.

Uso de medicamentos: Com a fisioterapia respiratória, muitos pacientes conseguem reduzir a dependência de medicamentos para controlar sintomas respiratórios, minimizando os efeitos colaterais.

Educação sobre prevenção: Os fisioterapeutas respiratórios podem orientar os pacientes sobre medidas de prevenção, como evitar a exposição à poluição, aprimorando seu conhecimento sobre como proteger a saúde respiratória em ambientes poluídos.