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Fisioterapia Pélvica Auxlia no tratamento do Prolapso Uterino

A terapia tem como objetivo introduzir exercícios para contrair e relaxar a região do assoalho pélvico, aumentando a força e resistência muscular, além de proporcionar alívio dos sintomas da dor pélvica, vaginismo, dores na relação sexual, endometriose, bexiga hiperativa, prolapsos, entre outros

A fisioterapia pélvica emerge como um recurso fundamental no tratamento do prolapso uterino, oferecendo uma abordagem não invasiva e eficaz para ajudar as mulheres a recuperarem a qualidade de vida. 

O prolapso uterino é uma condição na qual o útero desce para a vagina devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, gerando desconforto significativo e impactando negativamente na saúde e o bem-estar das mulheres. 

Neste contexto, a fisioterapia pélvica desempenha um papel crucial ao enfocar a restauração da força e da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. 

A Importância da fisioterapia pélvica

Por meio de exercícios especializados, projetados sob medida para atender às necessidades de cada paciente, a técnica fortalece esses músculos, permitindo que eles desempenhem seu papel fundamental na sustentação dos órgãos pélvicos, incluindo o útero.

Esses exercícios terapêuticos são conduzidos sob a orientação de um fisioterapeuta especializado, que avaliará o estado do assoalho pélvico da paciente e desenvolverá um plano de tratamento personalizado. O objetivo principal é melhorar a força, a resistência e a coordenação dos músculos do assoalho pélvico, essenciais para manter os órgãos pélvicos em sua posição anatômica correta. 

A fisioterapia pélvica também pode aliviar os sintomas associados ao prolapso uterino, como dor pélvica, desconforto durante a relação sexual e sensação de um “caroço” na região vaginal. Isso pode ter um impacto profundamente positivo na qualidade de vida das mulheres afetadas por essa condição. 

Além disso, a fisioterapia pélvica pode ser uma alternativa valiosa para mulheres que desejam evitar ou adiar procedimentos cirúrgicos invasivos para o tratamento do prolapso uterino.

Ela oferece uma abordagem conservadora que, quando aplicada de forma consistente e com o acompanhamento adequado, pode proporcionar resultados notáveis. 

É importante ressaltar que a fisioterapia pélvica não é uma solução única para todos os casos de prolapso uterino. A gravidade da condição, a saúde geral da paciente e outros fatores individuais devem ser considerados ao determinar o melhor plano de tratamento.

Em alguns casos, a fisioterapia pode ser combinada com outras abordagens terapêuticas para otimizar os resultados. 

O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, que leva ao prolapso uterino, pode acontecer por vários motivos – gravidez; parto natural complicado, que durou longas horas; parto natural de um bebê muito pesado; excesso de peso; declínios hormonais que acontecem após a menopausa; força excessiva, como exercícios de musculação ou de levantamento de peso; constipação ou tosse crônica.

Com a orientação de fisioterapeutas especializados e a adesão dedicada aos exercícios recomendados, as pacientes podem encontrar alívio e esperança em sua jornada de recuperação.

Preocupação mundial

É importante mencionar que o prolapso uterino é uma preocupação de saúde significativa em muitos países ao redor do mundo. Segundo informações do Ministério da Saúde de algumas nações, essa condição afeta principalmente mulheres após a menopausa, mas também pode ocorrer em mulheres mais jovens, especialmente após o parto vaginal múltiplo. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a fisioterapia pélvica como uma abordagem eficaz no tratamento do prolapso uterino, juntamente com outras intervenções médicas, como a cirurgia, quando necessário. A OMS destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento do prolapso uterino, na qual os fisioterapeutas desempenham um papel fundamental. 

Além disso, campanhas de saúde pública e programas de conscientização podem estar promovendo o acesso à fisioterapia pélvica para mulheres que sofrem de prolapso uterino. Esses esforços têm como objetivo não apenas tratar os sintomas, mas também educar as mulheres sobre a importância da saúde pélvica e da prevenção do prolapso uterino, quando possível. 

Benefícios da fisioterapia pélvica

Fortalecimento muscular: A fisioterapia pélvica ajuda a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que são essenciais para manter os órgãos pélvicos em sua posição anatômica correta, reduzindo assim o risco de prolapso uterino. 

Alívio da dor: Muitas mulheres que sofrem de prolapso uterino experimentam dor pélvica. A fisioterapia pélvica pode ajudar a diminuir essa dor, melhorando a função muscular e reduzindo a pressão sobre os órgãos. 

Função sexual: O prolapso uterino pode causar desconforto durante a relação sexual. A técnica pode ajudar a melhorar a função sexual, tornando as relações mais confortáveis e gratificantes. 

Cirurgia invasiva: Em alguns casos, a fisioterapia pélvica pode evitar a necessidade de cirurgia invasiva para corrigir o prolapso uterino, oferecendo uma abordagem mais conservadora. 

Sintomas de bexiga hiperativa: O prolapso uterino pode estar associado a sintomas de bexiga hiperativa, como urgência urinária. A fisioterapia pélvica pode ajudar a reduzir esses sintomas, melhorando o controle da bexiga. 

Pós-parto: É benéfica para mulheres após o parto, ajudando na recuperação dos músculos do assoalho pélvico que podem ter sido enfraquecidos durante a gestação e o parto. 

Qualidade de vida: Ao tratar o prolapso uterino e aliviar seus sintomas, a fisioterapia pélvica pode significativamente melhorar a qualidade de vida das pacientes, permitindo que retomem suas atividades cotidianas sem desconforto. 

Personalização do tratamento: Cada paciente recebe um plano de tratamento personalizado, adaptado às suas necessidades específicas, garantindo que os exercícios e técnicas sejam apropriados para sua condição individual. 

Prevenção e educação: Além de tratar o prolapso uterino, a fisioterapia pélvica também pode envolver a educação das pacientes sobre medidas preventivas, ajudando a reduzir o risco de recorrência. 

Abordagem não invasiva: A fisioterapia pélvica é uma abordagem não invasiva, o que significa que não envolve cirurgia ou procedimentos dolorosos. Isso torna a terapia uma opção mais atraente para muitas mulheres. 

É importante ressaltar que a eficácia da fisioterapia pélvica pode variar de acordo com a gravidade do prolapso uterino e as necessidades individuais da paciente. Portanto, a consulta a um fisioterapeuta especializado é essencial para determinar o melhor plano de tratamento. 

Fisioterapia respiratória auxilia no tratamento de pacientes com doenças pulmonares

A terapia tem contribuído para prevenir e amenizar os sintomas de enfermidades como asma, bronquite, insuficiência respiratória e tuberculose, que têm atingido milhares de pessoas que vivem nas grandes metrópoles como São Paulo, devido à poluição do ar, proporcionando melhor qualidade de vida

A fisioterapia respiratória é uma área da saúde que desempenha um papel fundamental na cidade de São Paulo, uma das maiores e mais poluídas metrópoles do Brasil. 

Com o aumento alarmante da poluição do ar na região, doenças respiratórias como asma, bronquite, insuficiência respiratória e até mesmo a tuberculose têm afetado um número significativo de pessoas.

Neste contexto, a fisioterapia respiratória emerge como uma ferramenta crucial no tratamento e na melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

Fisioterapia Respiratória

A poluição e as doenças respiratórias

De acordo com dados do Ministério da Saúde, São Paulo enfrenta desafios alarmantes em relação à saúde respiratória de sua população. 

A poluição do ar na cidade é um dos principais fatores que contribuem para o aumento das doenças pulmonares. 

A exposição constante a poluentes atmosféricos, como dióxido de enxofre, monóxido de carbono, partículas finas e ozônio, tem efeitos devastadores sobre o sistema respiratório. 

Essas substâncias podem irritar as vias aéreas, causar inflamação crônica e agravar doenças respiratórias preexistentes.

Relatórios do Ministério da Saúde mostram que a asma é uma das doenças respiratórias mais comuns em São Paulo, afetando milhares de habitantes da cidade. 

A asma é uma condição crônica que causa o estreitamento das vias aéreas, dificultando a respiração e causando sintomas como chiado no peito, falta de ar e tosse. 

Pacientes asmáticos muitas vezes enfrentam crises agudas que podem ser debilitantes e impactar significativamente sua qualidade de vida. 

A fisioterapia em São Paulo se tornou uma abordagem terapêutica essencial no manejo da asma e de outras doenças. 

Fisioterapeutas especializados

Os fisioterapeutas especializados nessa área são treinados para avaliar a função pulmonar dos pacientes, identificar suas necessidades específicas e desenvolver planos de tratamento personalizados. 

Eles utilizam uma variedade de técnicas, como exercícios de respiração, percussão torácica e drenagem postural, para ajudar os pacientes a melhorar a função pulmonar, reduzir a frequência das crises e, em alguns casos, até mesmo diminuir a dependência de medicamentos.

Além da asma, a bronquite crônica é outra doença respiratória comum que afeta milhares de pessoas na cidade São Paulo. 

A enfermidade é caracterizada pela inflamação das vias aéreas, resultando em tosse persistente e produção excessiva de muco.

Essa condição pode ser agravada pela poluição do ar, tornando a fisioterapia respiratória em São Paulo ainda mais relevante. 

A fisioterapia ajuda a mobilizar e remover o muco dos pulmões, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes com bronquite crônica.

A fisioterapia respiratória

A insuficiência respiratória é outra preocupação crescente em São Paulo, especialmente entre os idosos. 

Com a poluição do ar e a exposição crônica a poluentes atmosféricos, muitos indivíduos mais velhos desenvolvem problemas respiratórios progressivos. 

A fisioterapia respiratória desempenha um papel fundamental no treinamento de pacientes com insuficiência respiratória para fortalecer os músculos respiratórios e melhorar a capacidade de respirar eficazmente.

Por fim, a tuberculose, doença respiratória altamente infecciosa, também tem sido motivo de preocupação em São Paulo e em todo Brasil. 

A fisioterapia respiratória auxilia na expansão dos pulmões, na melhoria da função respiratória e na prevenção de complicações.

Com a contínua ênfase na qualidade do ar e na saúde respiratória, a fisioterapia respiratória continuará a desempenhar um papel vital no bem-estar dos paulistanos e das pessoas que todos os dias trabalham na capital. 

Portanto, é fundamental que haja um aumento do acesso a esses serviços terapêuticos e um investimento contínuo na formação e no desenvolvimento de profissionais qualificados nessa área para enfrentar os desafios crescentes da saúde respiratória na cidade.

As doenças respiratórias

Pneumologistas que atuam no serviço de saúde pública afirmam que nesta temporada, a maior incidência de doenças respiratórias, como a gripe, causada pelo vírus Influenza, se manifestam com sintomas como febre alta, tosse, coriza amarelada, dor no corpo e perda de apetite. 

Eles enfatizam também o resfriado, causado pelo rinovírus, boca vírus, entre outros, com espirros, coriza clara e febre baixa.

Os especialistas salientam ainda que existem outras doenças que também podem acometer a população, como a bronquiolite, causada por vírus sincicial respiratório (VSR), muito comum em bebês e crianças menores de dois anos, com sintomas como chiado no peito, febre e cansaço. 

A bronquite, responsável pela inflamação nos brônquios, também é recorrente, podendo ser viral ou bacteriana. 

Acomete crianças maiores, adolescentes e adultos, ocasionando chiado e febre.

Além disso, é importante reforçar que há quadros que evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

Trata-se de uma insuficiência respiratória com sintomas como febre alta e prolongada, tosse, cansaço, chiado, aumento da frequência respiratória e queda de saturação. 

Muitas vezes o paciente é internado para suporte de oxigênio, comumente em ambiente UTI. 

Os principais tipos causados por vírus são decorrentes de Influenza, Covid-19, adenovírus, vírus sincicial respiratório, entre outros.

Os benefícios da fisioterapia respiratória

Benefícios para as pessoas

Capacidade pulmonar: A fisioterapia respiratória ajuda a fortalecer os músculos respiratórios, melhorando a capacidade dos pulmões para lidar com a poluição atmosférica e reduzir os sintomas respiratórios.

Inflamação: O tratamento fisioterapêutico diminui a inflamação nos tecidos pulmonares, o que é benéfico para indivíduos expostos regularmente à poluição do ar.

Vias aéreas: Técnicas de fisioterapia respiratória, como a higiene brônquica, auxiliam na remoção de muco e partículas nocivas das vias aéreas, facilitando a respiração em ambientes poluídos.

Resistência: A prática regular de exercícios respiratórios fortalece os músculos do diafragma e do tórax, tornando o sistema respiratório mais resistente aos efeitos adversos da poluição.

Qualidade do sono: A fisioterapia respiratória alivia a falta de ar e outros sintomas noturnos relacionados à poluição do ar, promovendo um sono mais tranquilo e reparador.

Complicações: Tratamentos preventivos de fisioterapia respiratória podem reduzir o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas em decorrência da exposição à poluição ao fortalecer o sistema respiratório.

Adaptação à poluição: Pacientes que recebem fisioterapia respiratória podem aprender técnicas de controle da respiração que os ajudam a se adaptar melhor a ambientes poluídos, minimizando os efeitos adversos.

Qualidade de vida: A fisioterapia respiratória contribui para uma melhor qualidade de vida, permitindo que os pacientes respirem com mais facilidade e tenham menos interrupções nas atividades diárias devido a problemas respiratórios.

Uso de medicamentos: Com a fisioterapia respiratória, muitos pacientes conseguem reduzir a dependência de medicamentos para controlar sintomas respiratórios, minimizando os efeitos colaterais.

Educação sobre prevenção: Os fisioterapeutas respiratórios podem orientar os pacientes sobre medidas de prevenção, como evitar a exposição à poluição, aprimorando seu conhecimento sobre como proteger a saúde respiratória em ambientes poluídos.

Importância da fisioterapia no tratamento da ATM e DTM

Diversos problemas que surgem na boca, ou em regiões próximas, podem não estar relacionados apenas a problemas bucais, mas sim com outras funções do organismo e regiões próximas, como é o caso da ATM e DTM.

De modo a auxiliar na identificação desse problema e na melhora da condição, neste artigo falaremos sobre o que é ATM e DTM, quais são as causas, o que elas proporcionam, as formas de tratamento e, especialmente, a importância da fisioterapia para recuperação dos pacientes que possuem essas condições.

O que é ATM?

ATM Como resolver

ATM é a designação para a sigla Articulação Temporomandibular. De modo geral, a ATM diz respeito a um conjunto de músculos e articulações localizadas na face, mais próximo da boca e da bochecha.

Esses músculos e articulações que correspondem a ATM são os principais responsáveis pela movimentação do maxilar, que é um osso do crânio, localizado na região da boca. 

Ou seja, essa é a estrutura responsável pela movimentação da arcada dentária superior, sendo um osso de fundamental importância para a estrutura dos dentes e sua movimentação.

Além disso, como o maxilar é o responsável pela movimentação da arcada dentária superior da boca, ao mesmo tempo, ele também é o responsável por diversas ações importantes que realizamos cotidianamente, tais como:

  • Mastigação;
  • Fala;
  • Abertura da boca;
  • Fechamento da boca.

O que é DTM?

Já a DTM (Disfunção da Articulação Temporomandibular), por outro lado, se refere aos problemas que podem ocorrer na ATM, comprometendo a movimentação, podendo ocorrer por diversos motivos.

Naturalmente, são problemas crônicos, ou seja, que permanecem independentemente do dia, podendo também ser resultado de movimentações inadequadas, que causam uma “inflamação” no músculo.

Para resolver essas disfunções, pode ser necessário tratamentos odontológicos variados, dependendo do nível da disfunção e o que está causando esse problema, além de procedimentos de outras áreas, também dependendo da gravidade e grau de incômodo. 

Dessa forma, para ter uma noção maior do que realmente está acontecendo, o que está causando essa condição e como solucionar, é essencial procurar um especialista.

No entanto, além disso, existem alguns sintomas que podem ser indício desse problema e auxiliar no diagnóstico e procura do profissional.

Alguns incômodos característicos dessa condição e, quando observados, fica mais fácil identificar se existe um problema relacionado à DTM são: 

  • Dores na boca;
  • Limitações para abrir a boca;
  • Dores crônicas de cabeça;
  • Zumbidos;
  • Sensação de entupimento no ouvido.

Causas da DTM

As causas dessas disfunções, como mencionado, podem ser diversas, nem sempre relacionadas exclusivamente a problemas bucais. 

Além disso, ainda hoje é uma doença pouco conhecida, ou seja, muitas vezes, é difícil de encontrar ao certo a origem dessa condição. 

Apesar disso, em certos casos, dá para identificar padrões que permitem um diagnóstico mais preciso do que originou a disfunção, como:

  • Traumas na mandíbula;
  • Postura inadequada;
  • Morder a bochecha e os lábios sem parar;
  • Apneia do sono;
  • Estresse de modo geral.

Como essa condição pode estar muito relacionada ao estresse, existem diversos especialistas que afirmam que ter hábitos saudáveis pode ser o suficiente para prevenir a DTM, pois o estresse pode ser o principal influenciador das outras causas citadas em nossa lista.

Nesse sentido, evitar o estresse é ainda mais importante pois pode ajudar a prevenir de diversos distúrbios, problemas psicológicos e doenças corporais.

Por isso, a recomendação é sempre, além do acompanhamento profissional e tratamento indicado, ter hábitos saudáveis, tanto relacionados à alimentação como práticas de exercícios físicos, evitando o desgaste emocional e físico.

Além disso, evitar problemas com vícios, como bebidas alcoólicas e cigarro, também é muito importante. Esses vícios também atrapalham a busca de uma vida saudável e, além disso, podem trazer sérios problemas para a saúde física, mental e dos dentes.

O cigarro, por exemplo, desgasta os dentes e pode, inclusive, apodrece-los. 

Em casos mais “leves”, quando o vício foi controlado, o cigarro pode apenas tornar os dentes amarelos, fazendo com que as pessoas precisem de tratamentos estéticos para recuperar a tonalidade branca, como o clareamento dental.

Já em outros casos, prejudica-se toda a estrutura, impactando até na movimentação da arcada, o que pode intensificar os problemas com a DTM.

Tratamentos para DTM

Visto que é possível prevenir esse distúrbio tendo uma vida mais saudável, controlando hábitos prejudiciais e cuidando da saúde mental e física,é essencial manter boas práticas na rotina. 

No entanto, reconhecer os tratamentos e controles para a doença também é imprescindível para a manutenção da saúde, principalmente porque os traumas também podem ser responsáveis pela origem do quadro.

Por isso, é importante entender um pouco mais sobre os possíveis tratamentos para esse tipo de problema, onde procurar e como eles funcionam.

O tratamento escolhido para essa condição depende muito do grau de avanço da doença. 

Quando esse distúrbio afeta a movimentação da mandíbula e outras áreas conectadas a ela, pode ser necessário realizar fisioterapia para ir retomando a condição normal de mobilidade, reduzindo possíveis tensões musculares.

Quando é recomendado a fisioterapia para correção de problemas na Articulação Temporomandibular, ela pode ocorrer em 3 fases. Confira:

Primeira fase

Os primeiros passos para tratamento dizem respeito ao controle das dores relativas a essa condição, soltando a musculatura afetada. 

Assim, alguns exercícios podem ser necessários para o relaxamento e movimentação, sendo distribuídos em etapas como:

  • Relaxamento da musculatura orofacial e cervical;
  • Soltura da musculatura intraoral;
  • Movimentações para amenizar a dor no local;
  • Controle dos processos inflamatórios que podem acontecer.

Segunda Fase

Na segunda fase, o foco é mobilizar as áreas afetadas, essencialmente a coluna cervical, a própria articulação temporomandibular, além de realizar exercícios para melhora da postura que também pode ser afetada pela dor ocasionada na região.

Terceira fase

A terceira e última fase tem o foco principal em ativar as musculaturas afetadas e reposicionamento da mandíbula, que pode estar inadequada – principalmente em quadros de trauma – de modo que a condição seja controlada.

Dessa maneira, a fisioterapia tem como objetivo soltar, relaxar, ajeitar e estimular as musculaturas e articulações afetadas, evitando que esse problema continue atrapalhando a vida dos pacientes.

Mais ainda, por conta do longo período que as pessoas passaram tendo esse distúrbio, pode ser necessário um acompanhamento psicológico para readequar a rotina e questões de ansiedade, justamente por ser uma condição bastante problemática para quem a tem.

Além disso, outros tratamentos podem ser necessários para recuperação da cavidade oral, já que sua estrutura também pode ser afetada, como os dentes que podem sofrer com uma higienização inadequada devido a mobilidade reduzida, ou mesmo com quadros como o bruxismo que podem ocasionar a quebra das estruturas.

Em casos mais graves, em que a fisioterapia não foi o suficiente para recuperar e melhorar a condição da articulação, pode ser necessário um processo cirúrgico, principalmente para reposicionamento da mandíbula.

Impactos da DTM na saúde bucal e procedimentos para correção

Como a DTM é uma disfunção que afeta o posicionamento do maxilar e da mandíbula, ela pode acabar afetando também a posição da arcada dentária. 

Em casos mais sérios, inclusive, ela pode mover totalmente partes dos dentes, deixando-os completamente tortos e fora de lugar.

Isso pode inclusive acontecer com o tempo, sendo também um dos sintomas de que a pessoa possui essa condição. 

Se ela perceber que a mordida está danificada, pode ser um sinal importante de que ela possui uma disfunção temporomandibular e precisa consultar um especialista. 

A mudança estrutural dos dentes é um dos problemas mais comuns encontrados em consultórios odontológicos, e os especialistas possuem diversas formas de tratar esse tipo de situação. 

Cabe ressaltar ainda, que o próprio mau posicionamento dentário pode ser um fator de risco para a DTM. 

Isso porque a movimentação para realizar a mordida pode contribuir para um processo de inflamação da musculatura, já que pode ser inadequada e forçar o movimento para que a mastigação, por exemplo, seja feita com qualidade.

Deste modo, é importante também realizar o devido acompanhamento desse quadro, independentemente de ser uma consequência ou origem da DTM.

O tratamento com aparelho ortodôntico, por exemplo, é muito recomendado para pacientes que possuem problemas estruturais na mordida e precisam passar por um processo de correção. 

Ele é indicado quando o paciente possui dentes separados, mordida incorreta, diferença na posição da arcada dentária superior e inferior, dentes tortos, entre outros quadros, como apinhamento e má oclusão.

Dessa forma, o tratamento com aparelho dentário é muito comum nas clínicas e consultórios de odontologia, principalmente pelos benefícios proporcionados e pela grande variedade de modelos de aparelhos que existem, como o aparelho fixo, móvel, invisível e transparente. 

Em relação aos modelos, cada uma das estruturas para aparelhos possuem uma aparência e funcionam de maneira específica para a correção dentária, devendo ser escolhidas conforme a necessidade do quadro, além dos desejos e hábitos do paciente. 

Para isso, profissional e cliente devem realizar um planejamento adequado e, em comum acordo, escolher o melhor tratamento.

Outro tratamento que pode ser necessário e que ajuda na correção da estrutura dos dentes é a lente de contato dental.

Nesse caso, o procedimento pode ser indicado para corrigir aspectos como quebras e manchas na estrutura dental originados pela DTM.

Além disso, a colocação da lente pode ser realizada para outros aspectos estéticos, como alinhamento do sorriso e correção de sua coloração e dimensão, contribuindo para a autoestima do paciente.

Procure ajuda sempre que necessário

Como vimos, a DTM pode ser uma disfunção bastante incômoda e, se agravada, pode trazer sérios problemas para a vida e saúde geral.

Entre diversas recomendações, é preciso destacar que alguns quadros da DTM podem ser evitados/controlados de maneira relativamente simples, bastando viver uma vida com hábitos saudáveis e cuidando bem dos dentes.

Entretanto, ao primeiro sinal de que você pode possuir essa disfunção, é importante buscar ajuda. 

A DTM pode afetar diretamente a qualidade dos dentes e a qualidade de vida ao impactar outras regiões do corpo, podendo, inclusive, em casos mais graves, fazer com que as pessoas percam os dentes e precisem utilizar um implante dentário ou demandem terapias mais intensas para correção de postura e redução de dores diversas.

Dessa forma, ter hábitos saudáveis, cuidar bem da higienização bucal e buscar ajuda de especialistas é uma ótima maneira de prevenir e controlar diversas doenças relacionadas à saúde da boca, que podem afetar diretamente a saúde física e mental, trazendo sérias consequências.

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Qualivida Online, site no qual é possível encontrar diversas informações, dicas e conteúdos ricos sobre os cuidados com a saúde física e mental.

Lesão medular, como se reabilitar?

Lesão medular é uma condição que acomete parte da população, normalmente por acidentes ou traumas que são gerados por impactos.

De qualquer maneira é uma situação em que o tratamento se faz essencial, principalmente se levando em conta a rotina que deve ser de certa forma reconhecida.

Muita coisa muda na vida de quem passa por uma situação de lesão medular, e a reabilitação é um dos principais sonhos dessas pessoas.

Por isso nesse artigo vou falar mais sobre o que é uma lesão medular, suas particularidades, e também os tratamentos possíveis.

Conhecer mais sobre esse tipo de condição ajuda a pensar não somente em estratégias de prevenção, mas em todo o ambiente que precisa se moldar à essa nova realidade.

Isso acontece porque todos são responsáveis pelo tratamento, e é algo que se faz de um grande diferencial nesses casos mais específicos.

Entender como tudo funciona é uma maneira de entender como lidar e como ajudar na reabilitação de quem está passando por este tipo de situação.

O que é uma lesão medular?

símbolo de cadeirante, representando uma lesão medular

Lesão medular é um tipo de lesão que acomete diretamente a medula óssea, atingindo diretamente as ligações neurais.

O impacto disso é a perda de movimento e sensibilidade que pode ser parcial ou geral, dependendo do grau de lesão que é feita.

As lesões medulares podem ser divididas entre as traumáticas, e não traumáticas, que possuem menor incidência entre adultos.

As consequências das lesões medulares podem gerar paralisia somente nos membros inferiores, ou também nos superiores.

O que vai definir isso é geralmente o grau de incidência na medula óssea, se ela foi muito danificada e atingida ou não.

É a medula que se comunica com todo o corpo, transmitindo sinais para o cérebro, o que garante não somente o movimento, mas a sensibilidade.

Em casos de lesão não é possível reverter o quadro, ainda que o dano seja leve e a paralisia nos membros seja temporária.

No entanto existem tratamentos de reabilitação que podem acontecer e que ajudam em todo o processo de retomada da vida.

Esse é um processo que costuma ser longo, por vezes até difícil em um primeiro momento, mas que se mostra de muita importância.

A partir do tratamento correto e indicado é possível encontrar todas as condições para lidar com essas condições de um modo mais brando.

Como ela pode acontecer?

Como já foi dito, a grande parte das lesões medulares ocorrem por conta de traumas, ou seja, de elementos externos.

Isso quer dizer que a incidência de doenças ou outras condições naturais que geral essa lesão são raríssimos.

Uma lesão na medula óssea depende diretamente de um impacto na região da coluna, atingindo a medula.

É literalmente como se um osso fosse quebrado, e é!

Mas nesse caso a medula, como foi dito, é responsável não somente pela estruturação do corpo e equilíbrio do mesmo.

Ela contém conexões neurais que fazem contato com o cérebro, especialmente a parte que comanda movimentos do corpo inteiro e a sensibilidade do mesmo.

Por isso uma lesão nessa região é geralmente decisiva para a perda total ou parcial dos movimentos do corpo.

Acidentes de carro e causas por uso de arma de fogo são as principais incidências, totalizando quase 10 mil casos todo o ano.

1% ou menos é por conta de condições genéticas ou que não foram originadas de traumas.

Por isso uma das dicas é conseguir evitar ou prevenir muitas das ocorrências que podem gerar traumas medulares.

Isso diz respeito a principalmente ações de cuidado no trânsito, que podem ser evitados com simples ações.

Quais são os tratamentos para reabilitação?

reabilitação física, após uma lesão medular.

O tratamento para uma lesão medular não prevê recuperação completa, ou mesmo a reversão de algum quadro.

Isso porque um trauma na região não consegue ser corrigido por cirurgia, já que é uma região muito delicada.

Ainda que a ciência venha evoluindo e testando até mesmo células tronco como parte do tratamento, ainda não há nenhuma previsão de quando pode haver algum progresso nesse sentido.

Os tratamentos envolvem três frentes: fisioterapia, psicologia e médico.

Cada um deles visa atuar dentro de suas possibilidades para que a pessoa entenda a sua nova situação e possa trabalhar com a independência.

Nos casos de paralisia somente dos membros inferiores, são feitos todos os incentivos para que elas possam retomar a sua vida dentro do possível.

Não depender de pessoas para atividades simples é um desafio e algo que normalmente costuma ajudar.

Aceitar o tratamento e condição é fundamental para isso.

A parte médica fica responsável pela análise e também por administrar medicamentos, caso seja necessário, além de verificar constantemente o quadro.

A combinação desses tratamentos é o que possibilita a pessoa acometida de lesão medular conseguir retomar suas atividades e ter a sua rotina dentro do que é possível.

É possível ter cura completa?

Não é possível ter a cura completa, ou reverter o quadro de lesão medular.

Ainda assim, a expectativa é que em algum tempo apareça algum tratamento definitivo para essa situação.

Para se ter ideia, há alguns anos atrás, as pessoas que tinham lesão medular recebiam o prognóstico de que não havia mais nada a ser feito.

Hoje com cirurgias e ações feitas com fisioterapeutas já é possível retomar até 10% do movimento ou mesmo trabalhar a sua independência.

Por isso algo que não oferecia nenhum tipo de possibilidade de tratamento, hoje já se tem algo que pode trazer maior conforto para essas pessoas.

A lesão medular é algo que acomete mais de 10 mil pessoas no Brasil por ano, e a maior parte é por lesões traumáticas.

Buscar o tratamento é fundamental para que a parte de movimento receba o tratamento adequado e a independência seja bem trabalhada.

Assim também a parte psicológica é fundamental para que se entenda que existe algo que pode ser feito.

Conhecendo essas duas frentes de tratamento e as principais causas, é possível lidar melhor com essa condição de lesão medular, tendo a reabilitação sendo feita

Saiba Tudo Que Precisa Sobre A Anatomia Do Pé – O Guia Completo

A anatomia do pé, diz respeito a uma das partes mais importantes presentes no corpo humano.

Uma vez que, uma de suas principais funções, é a sustentação corporal. Assim como, a capacidade de permitir o deslocamento deste.

Dessa forma, o pé é a extremidade do corpo que se encontra em contato direto com o solo.

Possuindo assim, 26 ossos estruturados de uma forma complexa. Sendo capaz de formar ainda, dois tipos de pés e 3 tipos de pisadas.

Além disso, encontramos nessa estrutura também, o calcanhar, tornozelo e a planta do pé.

Então, se você quer saber mais sobre sua anatomia. Continue lendo e tire suas dúvidas sobre os pés!

Anatomia Do Pé e A Sua Estrutura

Pé e A Sua Estrutura

O pé humano, possui além de seus 26 ossos, uma divisão destes em 3 partes que irei abordar a seguir.

1. Tarso:

Sendo assim, o correspondente da metade traseira do pé, abrangendo sete de seus ossos.

  • Calcâneo;
  • Tálus;
  • Cubóide;
  • Navicular;
  • Cuneiformes Lateral, Intermediário e Medial (3 tipos).

Também chamados de ossos tarsais. Sua estrutura é comparada a do carpo, localizada na mão. Portanto, seus dois ossos maiores (calcâneo e tálus), são responsáveis pela sustentação do corpo e seu peso.

  • Calcâneo: articula com a parte superior da fíbula e a tíbia. Em sua superfície posterior, está inserido o tendão relativo aos músculos da panturrilha. Já a parte que encosta no solo, se chama tuberosidade do calcâneo.
  • Tálus: osso responsável por formar o calcanhar. Seu sustentáculo, é caracterizado por uma projeção medial.
  • Outros: cubóide na lateral, navicular no médio e cuneiforme em três partes (como citados anteriormente, pelos seus nomes) logo após o metatarso.

2. Metatarso:

Correspondendo assim, ao metacarpo da mão, a anatomia do pé nesta região possui 5 ossos pequenos e alongados.

Denominados de ossos metatarsais, numerados de I a V. Contando a partir do lado medial, ou interno.

  • Hálux: o primeiro metatarso encontra-se em sua base, desempenhando a função importante de apoio ao peso corporal.

Se comparados ao metacarpo (mão), esses ossos são mais proximamente paralelos entre si.

3. Falanges:

Conhecido pela maioria das pessoas como dedos, no total a anatomia do pé possui 14 falanges.

E, quando comparadas com os dedos das mãos, são menores levando a uma menor habilidade. Além disso, existem 3 tipos de falanges:

  1. Distal;
  2. Média;
  3. Proximal.

Desse modo, cada dedo possui os 3 tipos de falanges. Exceto o hálux (dedão do pé), que possui apenas duas.

Função Da Anatomia Do Pé, Seus Tipos e Pisadas

Função Da Anatomia Do Pé

Portanto, podemos dizer que as funções do pé são classificadas em duas, sendo assim:

  • Suporte ao peso corporal;
  • Alavanca de impulsão para frente (caminhar e correr).

Devido a sua estrutura multicomponente, o pé é flexível. Evitando problemas de desempenho.

1. Tipos de Pé Existentes:

Então, agora iremos falar um pouco sobre os dois tipos existentes, o pé cavo e pleno.

1.1) Pé Cavo

Caracterizado então, pelo tipo de pé em que se nota o arco longitudinal medial mais elevado.

Essa deformidade, é comum em cerca de 20% da população. Dentre desse percentual, boa parte é de pé cavo idiopático.

Ou seja, não existe uma etiologia conhecida para sua ocorrência. Mas, para a outra porcentagem, suas causas são:

  • Congênitas: existindo dois tipos. Segundo um deles, o pé equinocavovaro, surge das correções parciais dos pés tortos. E, o pé cavovaro rígido causado pela barra calcaneonavicular.
  • Neurológicas: relacionadas então, ao desequilíbrio muscular, é a causa mais comum de todas. Podendo ser decorrente de acidentes vasculares encefálicos, paralisia infantil e/ou cerebral, doenças medulares ou de Charcot-Marie-Tooth.
  • Traumáticas: chamados de pé cavo pós-traumático, ele é consequência das fraturas no colo do tálus ou de síndromes comportamentais dessa estrutura

Além disso, os casos de pé cavo sintomático, são aqueles em que são reportadas dores no calcanhar.

E, metatarsalgia devido a pressão exercida na região. Uma vez que, a elevação do arco deixa este com menor apoio no mediopé.

Causando ainda, um maior impacto no calcanhar, aumentando muito as dores para pessoas que praticam atividades com alto impacto.

Sendo comum também, a dificuldade de adaptação aos calçados, para esse tipo de pé.

1.2) Pé Plano

Conhecido também, como pé chato ou pé prono, aqui o arco longitudinal medial, é baixo ou desabado.

Mas, não existe um consenso ou parâmetro clínico/radiográfico, para determinar quanto deve existir de rebaixamento para ser considerado plano.

Em geral, os pés planos são assintomáticos. Contudo, um percentual de pessoas com esse pé apresenta:

  • Dores;
  • Disfunções.

Que podem ser identificadas por meio de avaliações clínicas de sua estrutura.

Existem ainda, pacientes que alegam perceber aumento no tamanho de seu pé. Bem como, que ele fez rotação para o lado de fora ou que seu arco “caiu”.

Nesses casos, nos quais a estrutura sofre alterações, deve-se investigar o diagnóstico de:

  • Disfunção do tendão tibial posterior.

2. Tipos de Pisadas:

Por fim, iremos falar sobre as pisadas que o pé pode apresentar, existindo 3 tipos.

  • Neutra: sendo assim, essa pisada possui arco com tamanho normal. Ou seja, ao tocar o solo o pé ele faz um rolamento interno, absorvendo e distribuindo força. Para corredores que possuem peso ideal, a pisada plana oferece uma melhor estabilidade.
  • Pronada: nesse tipo de pisada vemos uma pronação, causada por um arco pequeno, quando encosta no solo. Pronação, por sua vez, significa inclinação em que a face interior se encontra para baixo, causando rotação ou torção. Quando elevada, a utilização de calçados de sola rígida, comumente causa lesões e/ou perda de estabilidade.
  • Supinada: por fim, a pisada supinada é aquela na qual, o pé ao tocar o solo pende para o lado externo. Acarretando então, em uma baixa absorção da pressão, sendo preciso a utilização de calçados amortecedores.

Conclusão

Conclusão anatomia do pé

Em síntese, a anatomia do pé é constituída por 26 ossos, divididos em três partes:

  • Tarso: com sete ossos;
  • Metatarso: com apenas 5 ossos;
  • Falanges: total de 14 ossos que formam os 5 dedos dos pés.

Além disso, a região possui dois tipos de músculos. O extrínseco que se encontra na parte inferior, e o intrínseco que forma a parte superior do pé.

Compondo assim, um total de 20 músculos, com 2 na região dorsal, 4 intermediários e 14 em sua face plantar.

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Postura Corporal E Sua Influência Em Sua Qualidade De Vida

A postura corporal é importante para todos os indivíduos, pois, possui melhorais não apenas em sua saúde.

Ou seja, na sua qualidade de vida e bem-estar. Devido à manutenção desta, diminuindo dores e complicações.

Mas também, é importante para a autoestima de cada pessoa, quando relacionada ao seu corpo.

Uma vez que, uma boa postura auxilia ainda na diminuição do volume da região do abdômen. Pois, acontece a reposição de gordura localizada.

Na maioria das vezes, ela é causa pelos péssimas hábitos rotineiros. Assim como, por fragilidades, timidez, sensação de impotência.

Portanto, para evitar dores de coluna e outras complicações a sua saúde. Seja ela física ou psicológica, retire suas dúvidas dando continuidade à leitura!

Qual É O Conceito De Postura Corporal Do Ponto De Vista Médico?

Postura Corporal

A postura corporal, ou apenas PC, pode ser classificada como o posicionamento dos segmentos corporais.

Presentes assim, no espaço, que sofre influência de diversos reflexos. Como, por exemplo:

  • Visual;
  • Labiríntico;
  • Miotárico;
  • Epitelial.

Desse modo, visando a menor sobrecarga possível, para que mecanismos de fadiga sejam evitados.

Além disso, postura corporal também se relaciona com as adaptações neurais. E, as de cunho musculoesqueléticas.

Que são realizadas ao se movimentar, sendo definida ainda como PC Estática e PC Dinâmica.

Cada pessoa, possui uma postura própria e individual, caracterizada ainda por fatores tais como:

  • Idade;
  • Gênero;
  • Etnia;
  • Personalidade;
  • Cotidiano e suas atividades;
  • Temperatura e ambiente inseridos;
  • Saúde mental, psicológica.

Logo, de acordo com o processo evolutivo, a postura humana é bípede. Se opondo a força gravitacional.

Mas, o seu equilíbrio é um processo bastante complexo, que envolve o funcionamento dos sistemas:

  • Visual;
  • Nervoso Central e Periférico;
  • Vestibular;
  • Musculoesquelético – pelas respostas dadas de acordo com estímulos sensoriais.

Portanto, as respostas dadas pelo corpo, estão relacionadas com a sua flexibilidade.

Ou seja, a amplitude de movimentos. Bem como, de acordo com a propriocepção e a força muscular (condicionamento físico).

E, é através de estratégias biomecânicas que o indivíduo realiza a manutenção de seu equilíbrio.

Com o intuito de sustentar o centro gravitacional em seu interior. Por meio de sua base de apoio e utilização de tudo que foi descrito.

Causas Mais Comuns da Má Postura

Má Postura

Existem assim, diversos fatores que levam uma pessoa a ter uma má postura corporal, tais como:

  • Se posicionar de forma incorreta diariamente;
  • Recorrência de sobrecarga no trabalho ou práticas físicas;
  • Sobrecarga superior ao limite estipulado para sua massa corporal;
  • Condições clínicas e doenças;
  • Não seguir recomendações de ergonomia para postura.

Logo, muitas vezes levando a quadros irreversíveis na saúde do indivíduo. Pois, muitas vezes sofrem lesões graves.

Além disso, as condições clínicas ou doenças que mais causam um erro de posicionamento são:

  • Hérnia de Disco: deslocamento do núcleo pulposo, que faz a compressão da medula espinha ou de raízes nervosas. Sendo de três tipos, as protusas (alargamento), extrusas (rompimento) e com sequestro (migração).
  • Espondilolistese: uma condição rara que ocorre na coluna lombar de adultos. Podendo ser não-traumático, tendo os processos degenerativos como causa.
  • Espondilólise: são as alterações na estrutura da coluna vertebral, acarretando em lordoses lombar e cervical.
  • Flacidez Abdominal: também chamada de fraqueza muscular do tronco. É causada por obesidade e sedentarismo, enfraquecendo os músculos que estabilizam a coluna vertebral.
  • Doenças Neurológicas: relacionadas com o sistema nervoso central e periférico, que foram lesionados. Tais como o Parkison, Esclerose Múltipla ou Lateral Amiotrófica, Alzheimer, Neuropatias Periféricas e Distrofia Muscular de Duchenne.
  • Espondilite Anquilosante: é uma doença inflamatória que ocorre nos tecidos conjuntivos. Atingindo então, articulações que ocasionam em uma postura fletida, ou como é chamada “postura de esquiador”.

Consequências da Má Postura Corporal:

Logo, devido aos maus hábitos posturais ou doenças, a falta de tratamento leva a diversos problemas.

Como, por exemplo, degeneração das articulações, desenvolvimento de osteófitos, erosões ósseas, dores crônicas, contraturas musculares, déficit de equilíbrio e pontos-gatilho.

Mas, além disso, existem três grandes problemas mais fáceis de serem notados. E, que tornam difícil a vida de pacientes.

  • Funcionamento incorreto dos órgãos: sendo assim, os internos, como os sistemas respiratórios, renais e gastrointestinais. Reduzindo expansibilidade pulmonar, mobilização de ar, falta de movimentos peristálticos, esofagites, refluxo, gastrite, constipação e hérnias.
  • Dores na coluna: sofre influências dos problemas citados acima, podendo ainda refletir em quadros de dor no restante do corpo.
  • Coluna vertebral deformada: de acordo com os planos de movimento transversal, sagital e coronal, verifica-se se a coluna está distribuída distintamente. Qualquer falha nestes, pode levar a alterações na curvatura, escoliose, lordoses, cifoses, entre outros.

Atividades Físicas Que Melhoram A Postura Corporal

Atividades Físicas Que Melhoram A Postura Corporal

Portanto, além de procurar um tratamento médico. No qual, muitas vezes encontra-se na fisioterapia.

Existem atividades que auxiliam numa correta postura corporal, sendo indicadas para qualquer pessoa.

Mas, em casos de já ter algum problema, o ideal é conferir se a prática está liberada. Com isso, não deixe de procurar ajuda médica!

  • Pilates: unindo assim, diversas técnicas de tratamento e modalidades de esporte, seus exercícios são bastante benéficos. Sua prática conta ainda com aparelhos desenvolvidos para diferentes posturas, trabalhando melhor os planos de movimentos. Incluindo fortalecimento, alongamento, equilíbrio, coordenação motora, resistência e propriocepção em seus objetivos.
  • Yoga: essa técnica visa estimular a concentração, equilíbrio e flexibilidade corporais. Com posturas que mobilizam boa parte das articulações, estimulando o relaxamento muscular e produção do líquido sinovial.
  • Reeducação Postural Global: também conhecida como RPG. Essa prática trabalha as cadeiras musculares através da postura, promovendo a curva comprimento-tensão e o equilíbrio de fáscias.

Desse modo, o alongamento da musculatura proporciona flexibilidade (amplitude de movimentos) e elevam as variações posturais.

Logo, exercícios de correção como os mencionados acima. Vão auxiliar a na correção parcial ou total de certas condições ocasionadas pela má postura.

Conclusão

conclusão postura corporal

Portanto, a postura corporal se mostra fundamental para ter qualidade de vida e bem-estar.

Que por sua vez podem acarretar em graves consequências. Indo desde simples lesões, até mesmo a problemas mais complexos.

Isso porque, ela está relacionada tanto a problemas psicológicos. Quanto, aos físicos.

Sendo assim, procure sempre fazer avaliações médicas, conferindo a sua saúde corporal!

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O Que É Tendinopatia Do Supraespinhal? Conheça Seu Tratamento

Você sabe o que é tendinopatia do supraespinhal tratamento e quais as causas desse quadro clínico?

Esse problema, não tem uma idade comum para seu acontecimento. Podendo assim, afetar diversos tipos de pessoas.

Caracterizada por uma dor na região do ombro, devido a sua inflamação no tendão encontrado na região.

Que faz então, a ligação dos músculos da região com os ossos. Sendo muito comum que ocorra nas juntas.

Portanto, seus sintomas incluem dores na face dorsal superior do ombro. Um dos músculos que formam o manguito rotador.

Sendo assim, o responsável pela estabilidade e movimentos da região. Então, para saber mais sobre causas e tratamentos, continue lendo!

O Que É Tendinopatia Do Supraespinhal?

O Que É Tendinopatia Do Supraespinhal

Desse modo, tendinopatia é como se denominam as lesões em tendões, muitas vezes chamada também de tendinite. Ou seja, é quando um tendão infla, levando a dores e seu rompimento. Mas, antes vamos entender melhor essa estrutura:

Tendões: estruturas elásticas com forma de cordão, composto de tecido conjuntivo fibroso que possui aspecto esbranquiçado. Sendo assim, ligados a ossos e aos músculos do corpo.

Com isso, vemos que a tendinopatia do supraespinhal tratamento, diz respeito ao músculo supraespinhal.

Localizado no ombro, bem na face dorsal superior. Sendo então, um dos 4 músculos que compõem o manguito rotador.

Esse tendão em particular, encontra-se ligado a cabeça do úmero. Que por sua vez, é maior osso encontrado no membro superior.

Logo, quando o tendão se encontra lesionado ou inflamado, sua maior ocorrência é na junta entre osso e músculo.

Bastante comum ainda, em pessoas que praticam esportes, atividades físicas ou trabalhos, que utilizem o ombro.

Assim como, em atletas que também fazem seu uso em excesso. Como, por exemplo, o basquete e o vôlei.

Portanto, a sua incidência ocorre através do uso excessivo. Causando assim, movimentos repetitivos e com atrito, que levam ao desgaste da articulação.

Fases da Tendinopatia do Supraespinhal:

  • Primeira: dor aguda com pequeno sangramento interno, causando inchaço. Que podem piorar após movimentos, e melhoram ao repousar.
  • Segunda: dor constante e fibrose com espessamento, que pode ser notado com ultrassonografia. Comum em pessoas com idade entre 25 e 40 anos.
  • Terceira: quando ocorre uma ruptura total ou parcial no manguito rotador, ou no bíceps braquial. Mais comum, para pessoas com mais de 40 anos de idade.

Algumas Causas Da Tendinopatia Do Supraespinhal Tratamento

Mas, apesar de uso excessivo ser o que mais leva a sua ocorrência, existem diversas causas comuns a este quadro.

Em geral, há dias etiologias para tal, a vascular que diz respeito a deficiência de distribuição sanguínea para este tendão.

Fazendo assim, com que ele enfraqueça e se torne vulnerável a rompimentos.

Ou então, a mecânica, que diz respeito ao uso excessivo, atrito, compressão e movimentos repetitivos.

Mas, falando de forma anatômica, impacto e atrito diretamente no acrômio são as razões dessa lesão. Que pode ser desencadeada também por:

  • Sobrecarga: ou seja, carregar muito peso no ombro, principalmente em apenas um lado.
  • Histórico: episódios antecessores que envolvem a região, levando a um quadro mais agravante. Muito comum pela lesão de fibras do tendão consecutivamente, enfraquecendo a região.
  • Quedas: normal para idosos, uma doméstica pode levar a este quadro.
  • Esporão ósseo: quando saliências se desenvolvem nas extremidades do acrômio, causando atrito no tendão.
  • Artrite reumatoide: um tipo de doença inflamatória que pode afetar a região do ombro.

Dessa forma, é preciso estar atento a essas questões. Principalmente, relativa ao histórico.

Pois, se você já passou por alguma lesão na região, precisa redobrar seu cuidado!

1. Quais Os Sintomas Comuns A Essa Condição?

Agora, iremos falar sobre os sintomas para a identificação da tendinopatia do supraespinhal tratamento.

  • Sensação de repuxo na região afetada (frontal);
  • Dor intensa e localizada que surge espontaneamente ou após esforço;
  • Sensação de fraqueza na região;
  • Dificuldade para levantar o braço, pois, causa mais dor;
  • Incapacidade de levantar e até mesmo segurar coisas.

Além disso, é comum a dor se intensificar durante a noite. Logo, alterações no sono também são considerados um dos sintomas.

2. Como É Feito O Diagnóstico?

Em geral, seu diagnóstico é feito por exames de imagens, tais como: raio-x, tomografia, ultrassonografia e/ou ressonância magnética.

Contudo, inicialmente devem ser feitos testes clínicos. Para avaliar históricos, pioras ou melhoras na dor do paciente, sendo eles:

  • Para Tendinite do Supraespinhal: um teste básico, onde o paciente fica sentado e deverá abrir em 90 graus o braço. Logo, será avaliado se o paciente sentiu alguma dor com o movimento.
  • Apley: ainda sentado, o paciente irá posicionar sua mão (lado afetado) atrás de sua cabeça no superior. Tentando assim, alcançar a parte superior e depois a inferior, da escápula.
  • Hawkins-Kennedy: de pé o paciente irá flexionar o ombro à frente em 90 graus. Seguindo assim, da tentativa de rotacionar seu ombro.
  • Neer: também de pé, o paciente deverá estender o braço, que será rotacionado pelo médico no sentido interno.

Tendinopatia Do Supraespinhal Tratamento

Por fim, o tratamento deverá ser realizado para o alívio dos sintomas, permitindo que o paciente volte a uma vida normal.

Bem como, visando a sua total recuperação. Desse modo, o repouso para cicatrização é o primeiro passo.

  • Medicamento: em geral, anti-inflamatórios quando em fase inicial, aliviando a dor e recuperando o músculo. Para casos mais graves, pode ser administrada injeção anestésica ou de cortisona.
  • Acupuntura: ou o dry needling (agulhamento seco), relaxa e trata a dor miofascial inativando pontos gatilhos.
  • Ondas de choque: essa modalidade terapêutica é usada para os tratamentos de casos refratários.
  • Fisioterapia: é essencial e pode ir desde utilização de compressas com gelo. Até mesmo na utilização de aparelhos de laser e ultrassom, para recuperação e reabilitação de movimentos. Sendo realizados ainda, exercícios dados pelo fisioterapeuta.
  • Cirurgia: em geral, quando nenhum dos outros tratamentos surte efeito e as dores/lesões persistem.

Conclusão

Conclusão tendinopatia do supraespinhal tratamento

Vimos neste artigo, que a tendinopatia do supraespinhal tratamento, diz respeito as lesões no tendão.

Ou seja, aquele encontrado na região do ombro. Que se liga então, a um dos 4 músculos do manguito rotador.

Levando assim, a dores e dificuldades durante e após mexer o ombro. Melhorando com repouso ou tratamento indicado para sua fase.

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Fisioterapia Esportiva

A Fisioterapia Esportiva é um ramo especializado da fisioterapia que envolve prevenção, avaliação, diagnóstico e manejo de lesões decorrentes de esportes e exercícios em todas as idades e níveis de habilidade.

Caso você faça esportes regularmente, é recomendável buscar uma equipe com extensa qualificação e experiência em gerenciamento de esportes e atividades físicas para alcançar e manter um ótimo desempenho. Existem no Brasil excelentes fisioterapeutas que passaram por um rigoroso processo de seleção com objetivo de garantir um alto nível de experiência e conhecimento em fisioterapia esportiva.

Pessoas de todas as idades e habilidades esportivas podem se beneficiar com a fisioterapia esportiva, incluindo:

  • Atletas juniores, veteranos ou recreativos
  • Atletas com deficiências
  • Atletas de atividades físicas incluindo musculação
  • Equipes esportivas

Equipes qualificadas de fisioterapia esportiva oferecem tratamento terapêutico e aconselhamento sobre a participação segura em esportes e promoção de um estilo de vida ativo para ajudar todos os indivíduos a melhorar e manter sua qualidade de vida. Os terapeutas desempenham papéis importantes na assistência às pessoas para se recuperarem de lesões, fornecem educação e informações para evitar lesões e melhorar o desempenho.

Embora pareça que profissionais de fisioterapia esportiva atuam apenas no gerenciamento de lesões esportivas, eles são igualmente bem preparados para lidar com as condições mais comuns, como dores no pescoço e região lombar crônica, lesões no local de trabalho, dores crônicas, vertigens e tendões danificados, fornecendo soluções para gerenciar seus sintomas atuais e implementando estratégias de longo prazo para evitar a dor contínua e o impacto dela na sua qualidade de vida.

A Fisioterapia Esportiva também se aplica também ao fisiculturismo. Trabalhar como fisioterapeuta exclusivamente em academias para fisiculturistas e powerlifters é bastante comum. A vida do fisiculturista é muito mais difícil quando se trata de prevenção de lesões, pois não importa qual seja a antropometria individual ou o histórico de lesões, eles precisam executar o agachamento, supino e levantamento de bastante peso caso queiram ter sucesso.

Leia também: Whey Protein: Para que Serve, Como tomar e Benefícios

O lado bom do fisiculturismo, é que se você não pode realizar um certo exercício devido à mobilidade, dor ou sua própria anatomia e estrutura individual (todos os corpos diferentes), então podemos simplesmente escolher um exercício diferente para estimular o grupo muscular alvo e seguir em frente.

Se você sentir dor no quadril quando agacha, então poderá modificar a carga ou a amplitude de movimento. Se o seu ombro lhe incomodar quando faz um supino, então poderá usar halteres ou cabos para estimular seus peitorais sem agravar o ombro. Se você sentir dor lombar no deadlifting, então poderá usar um trap bar ou fazer puxões de rack, ou simplesmente escolher um exercício completamente diferente.

Resumindo, um fisioterapeuta esportivo pode cuidar de você, independente do seu esporte ou atividade física, lhe colocando em uma rotina comprovada e fazer você seguir esta rotina por muito tempo, o que trará melhores resultados.

Se você deseja, além do acompanhamento de um bom fisioterapeuta, aumentar o seu ganho de massa corporal durante os treinos, dá uma olhada no infográfico desenvolvido pelo site Grande Atleta. Nele, é explicado de forma simples e prática como funciona o suplemento mais conhecido do mundo: Whey Protein.

Este suplemento poderá lhe ajudar bastante nos treinos. Confira abaixo.

Fisioterapia Pediátrica E Neonatal Quais São Seus Objetivos?

A Fisioterapia Pediátrica e Neonatal, está relacionada a atuação da fisioterapia com crianças.

Desse modo, auxiliando-as a crescer e se desenvolver de forma saudável. Possibilitando a estas, um futuro independente.

Uma vez que, realiza o tratamento de reabilitação de bebês e crianças, que tenham problemas motores.

Logo, correndo o risco de ter seu crescimento afetado. Bem como, o seu desenvolvimento de seu organismo em todos os aspectos.

Sendo assim, esse profissional precisa ter jeito com crianças, e saber lidar com as dificuldades dos pequenos e jovens.

Muitas vezes, tornando essa atividade mais lúdica. Então, para saber mais sobre essa atuação, continue lendo!

O Que É Fisioterapia Pediátrica E Neonatal?

O Que É Fisioterapia Pediátrica E Neonatal

A fisioterapia pediátrica e neonatal, é uma das especialidades da área fisioterapêutica.

Combinando assim, diversos conhecimentos, equipamentos e técnicas, para gerar melhorias e sua recuperação.

Que diz respeito, aos tratamentos voltados desde recém-nascidos a crianças pequenas. Sendo classificadas como:

  1. Recém-nascido: até 28 dias de idades;
  2. Lactente: de 28 dias a 2 anos de idade;
  3. Primeira Infância: iniciada após os 2 anos de idade.

Logo, se faz importante o profissional dominar cada um desses períodos, para realizar avaliações e determinar tratamentos.

Uma vez que, essas são fases iniciais. Ou seja, os primeiros estágios de vida pós-nascimento do indivíduo.

Dessa forma, diversas mudanças fisiológicas e anatômicas ocorrem, e com uma maior rapidez.

Tornando estes pacientes tão diferentes dos adultos. Principalmente, nos sistemas respiratórios e cardiovasculares.

Isso porque, quanto ao sistema respiratório, os pequenos possuem menos alvéolos e uma ventilação colateral bastante baixa.

Mesmo que seus tecidos pulmonares sejam mais expansíveis. Além disso, os músculos inspiratórios dessa região, costumam ser mais fracos.

Já no sistema cardiovascular, existem problemas relativos a frequência cardíaca e baixo volume sanguíneo.

Ou seja, esse é um grupo considerado de risco. E, dessa forma, merece atenção redobrada e especializada em suas características.

Pensando nisso, entendemos a importância de uma correta aplicação de tratamentos fisioterapêuticos.

Se a função destes é a reabilitação, e a criança ainda está em desenvolvimento. Os cuidados devem ser reforçados.

Impedindo assim, que aconteçam complicações durante essa fase, que sejam refletidas em seu crescimento!

1. Objetivos Da Fisioterapia Pediátrica e Neonatal:

De maneira geral, esse tipo de fisioterapia visa a recuperação, proteção e promoção das funções dessas classificações de idade.

Mas, de forma mais específica dentro desse ambiente hospitalar. Encontramos objetivos específicos, tais como:

  • Manutenção: de todos os tipos de vias aéreas, em alguns casos através de reexpansão pulmonar, posicionamento e desobstrução brônquica;
  • Realização: da extubação, admissão, evolução, também da alta fisioterapêutica;
  • Auxílio: para processos de desmame ventilatório de acordo com cada faixa etária.

2. As Atuações Desse Tipo De Fisioterapia:

Desse modo, a fisioterapia de recém-nascidos, lactentes e crianças, é responsável por tratamentos como:

  • Desobstrução das Vias Aéreas;
  • Reexpansão Pulmonar;
  • Desmame Ventilatório em Neonatologia.

Fisioterapia Pediátrica e Neonatal: Tipos e Técnicas

Fisioterapia Pediátrica e Neonatal  Tipos e Técnicas

Agora, iremos falar um pouco mais sobre alguns tipos de tratamento de fisioterapias para os pequenos.

  • Ambulatorial: nestes casos, a atuação do fisioterapeuta se direciona ao desenvolvimento neuromotor. Ou seja, das funções motoras e neurológicas, juntamente ou separadas, por meio de terapias e procedimentos diferentes. Geralmente, devido a riscos de condições e doenças congênitas ou adquiridas, sendo preciso de atenção em casos de reabilitação, como uma prioridade.
  • Neuropediatria: destinada então, aos casos de lesões ou doenças neurológicas nestes pequenos pacientes. Visando assim, melhorias na amplitude de movimento articular, coordenação motor, equilíbrio, força e propriocepção. Pois, utiliza técnicas de psicomotricidade que levam a estimulação precoce.
  • Traumato-ortopedia Pediátrica: por fim, falamos da fisioterapia volta aos pacientes pediátricos, que possuem riscos de luxações e fraturas em seu futuro crescimento. Uma vez que, possuem características como, maior flexibilidade e disponibilidade energética, metabolismo muito acelerado, perda óssea contínua, distensões musculares e deslocamentos ósseos.

Além disso, existem ainda tratamentos alternativos e específicos parar tratar casos de disfunções musculoesqueléticas. Tais como:

  • Fototerapia – laser;
  • Termoterapia – crioterapia e calor;
  • TENS – Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea.

Sendo assim, alguns dos processos complementares utilizadas para reabilitação de pacientes.

Desde que, cada particularidade do paciente seja respeitada. Ou seja, de acordo com o seu caso de forma individual.

Mas, deve ser levado em consideração o fato de que nem sempre o fisioterapeuta contará com a colaboração da criança.

Logo, sendo contraindicado qualquer um dos tratamentos citados. Ademais, é preciso estar atento:

  • Perda ou Retenção de Calor: levando o paciente a precisar de acompanhamento minucioso em casos de aplicação de termoterapia.

Os Métodos Utilizadas Na Fisioterapia:

Por fim, iremos agora falar dos principais métodos utilizados na fisioterapia pediátrica e neonatal, sendo eles:

  • Método Padovan: esse método, foi proposto pela fonoaudióloga brasileira Beatriz Padovan. Sendo assim, exercícios direcionados a simulação do desenvolvimento neuromotor para todas as etapas. Importante ainda, para o amadurecimento do sistema nervoso nas crianças. Em seus exercícios, estão inclusos os processos de deambulação, pensamento e fala, tudo isso através de dinamismo e atividade lúdicas. Melhorando então, a capacidade funcional dos pacientes, que pode ser destina a todas as idades. Acarretando em pacientes pediátricos, resultados elevados já que seu conceito se refere a “andar, falar e pensar”. Algo que, contribui ao desenvolvimento, mas, não se encontra em recém-nascidos e lactentes.
  • Método Bobath: conhecido ainda como “Conceito Neuroevolutivo”, esse método foi proposto por Berta e Karel Bobath. Inicialmente recomendado apenas em casos de Paralisia Cerebral, o tratamento era o único que surtia reais efeitos nesse diagnóstico na época. Contudo, devido as manobras nele presentes, relativas a rotações da coluna cervical e do tronco, passou a ser utilizada em outras circunstâncias. Pois, permite ajustes no posicionamento de pacientes, feitos por eles mesmos. O que por sua vez, inibe os casos de hipertonia, muito comum para Paralisia Cerebral.

Conclusão

fisioterapia pediátrica e neonatal conclusão

Portanto, vimos neste artigo, mais sobre o que é e como funciona a fisioterapia pediátrica e neonatal.

Destinada assim, aos cuidados com recém-nascidos, lactentes e a primeira infância.

Promovendo sua saúde, através de técnicas e conhecimentos as suas características peculiares.

Uma vez que, estes encontram-se ainda em desenvolvimento e crescimento, sendo preciso cuidado para que não haja nenhum efeito negativo sobre.

Mas sim, sendo capaz de realizar a sua reabilitação, amenizando ou inibindo consequências de suas condições.

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Fisioterapia Hospitalar Quais São Os Seus Objetivos?

Já ouviu falar de Fisioterapia Hospitalar e sabe qual a sua importância para certos pacientes e quadros clínicos?

Sendo assim, essa fisioterapia tem como função trata enfermidades. Utilizando assim, exercícios de movimentação, estímulos de temperatura e eletricidade.

Logo, o especialista dessa área é fundamental para uma recuperação, reabilitando pacientes a sua vida normal.

Avaliando então, práticas de acordo com cada condição de seus pacientes, não seguindo um meio único.

Uma vez que, o objetivo é reverter ou amenizar alterações na mobilidade, por meio da regularidade de exercícios.

Para saber mais sobre esse tipo de tratamento, continue nesta leitura e tire suas dúvidas!

O Que É Fisioterapia Hospitalar?

O Que É Fisioterapia Hospitalar

Em resumo, a fisioterapia hospitalar se destina a atuação direta com pacientes em tratamento dentro de:

  • Enfermarias;
  • Unidades de Terapia Semi-intensiva;
  • Unidades de Terapia Intensiva.

Atuando então, no atendimento de paciente em internação, prevenindo possíveis complicações.

Tais como, respiratórias e neurológicas. Mas, em sua maioria voltando-se ao tratamento das funções motoras, pois, é a mais comum.

1. Quais São os Objetivos da Fisioterapia Hospitalar?

Primeiramente, o fisioterapeuta deverá realizar uma avaliação detalhada de seu paciente.

Assim, sendo capaz de determinar um tratamento ideal. Com base, nos objetivos a serem alcançados com este.

Que, de forma geral é prevenir as possíveis complicações durante o tempo de internação.

Mas, existem ainda diversos outros objetivos específicos, que iremos listar a seguir:

  • Trata e prevenir: linfedemas, atrofias musculares, deformidades e contraturas, úlceras de decúbito, complicações respiratórias.
  • Auxiliar processos: desmame da ventilação mecânica invasiva ou não, desmame da oxigenoterapia.
  • Prevenir: complicações gerais e da síndrome do imobilismo.
  • Outros: controle da dor, melhorar a qualidade de vida do internado, evitar infecções hospitalares e acelerar o processo de alta.

2. Cuidados A Serem Tomados Durante O Tratamento:

Para se eliminar, os riscos de complicações e/ou infecções hospitalares, alguns cuidados são essenciais.

Bem como, esse tratamento fisioterapêutico, deve manter integridade física. Tanto de paciente, quanto de seu profissional responsável.

Logo, para a manutenção da saúde de ambos, abaixo estão os cuidados que devem ser tomados:

  • Lavar mãos antes/depois do atendimento;
  • Usar luvas e máscaras descartáveis durante tratamento;
  • Não retirar o jaleco dentro de áreas hospitalares;
  • Retirar o jaleco fora do ambiente hospitalar;
  • Cabelos devem ser permanecidos presos quando “longos”;
  • Utilizar touca e avental descartáveis dentro de UTI;
  • Fazer uso de óculos de proteção para processos de aspiração;
  • Ser cuidadoso com as sondas verticais e alimentares durante a fisioterapia hospitalar.

Fisioterapia Hospitalar: Como É Feita Sua Avaliação E Planejamento?

Fisioterapia Hospitalar Avaliação

Para que então, um tratamento fisioterapêutico seja recomendado. O paciente deverá passar por dois processos, que iremos abordar agora.

1. Avaliação:

Começando então, pela anamnese, que é uma investigação sobre tudo relacionado ao quadro clínico do paciente. Por exemplo:

  • Motivo de o paciente ter procurado um médico;
  • Histórico da doença, sendo seu início, causa, sintomas e a sua evolução;
  • Histórico de outras doenças já ocorridas, mesmo que sem ligações;
  • Histórico familiar e social – trabalho, local onde vive, consumo de álcool e drogas, práticas físicas, medicamentos usados.
  • Em seguida, será realizado um exame físico para avaliar todos os possíveis sintomas e/ou sinais a seguir:
  • Frequência respiratória e cardíaca;
  • Pressão arterial;
  • Temperatura da pele e sua coloração;
  • Saturação de oxigênio;
  • Vômitos, dores no peito, fadiga, cefaleia, espasmos, tremores e fasciculação;
  • Coriza e/ou sangramentos nasais.

Posteriormente, será realizada a inspeção do tórax. Sendo assim, direcionada para a observação e determinação do tipo e os seus movimentos respiratórios.

  • Tonel ou Globoso: comum em casos que acabam resultando em obstrução do fluxo aéreo. Ou seja, asma crônica, bronquiectasia e enfisema pulmonar.
  • Quilha de Navio ou Peito de Pombo: protusão do osso esterno acentuada, sendo adquirida ou por motivos congênitos.
  • Carinado ou Escarvado: nos quais, o paciente possui depressão dos arcos costais anteriores, que se projetam a frente do esterno.

Logo em seguida, vem o exame de palpação no qual, procura-se edemas ou enfisemas que possam ser apresentados pelo paciente.

Esse tipo de exame é feito pelas próprias mãos do fisioterapeuta. Portanto, deve ser preciso, detalhado e cuidadoso, em toque e na busca.

Por fim, após todos esses exames presentes na avaliação do paciente. Será realizada a auscultura pulmonar.

Ou seja, um exame que é feito para identificar possíveis sonos anormais em vias aéreas e nos pulmões.

  • Sons comuns: respiração brônquica, som traqueal e murmúrio vesicular;
  • Sons incomuns: sendo aqueles que indicam patologias, como a cornagem (estreitamento das vias aéreas superiores), sibilos (broncoespasmo), roncos (secreção acumulada) e estertores (líquido na região pulmonar).

2. Planejamento Da Fisioterapia Hospitalar:

Chegamos então, ao segundo processo de criação do tratamento fisioterapêutico, o planejamento.

Sendo assim, ele é realizado por meio da queixa principal do paciente. Bem como, dos objetivos que o fisioterapeuta irá traçar.

Dessa forma, o planejamento irá determinar o que ser realizado em cada sessão.

Visando cada dia de internação do paciente. Mas, sempre traçados a curto prazo, para serem realizados antes de sua alta.

Geralmente, a fisioterapia é feita duas vezes ao dia, na maioria dos hospitais.

Portanto, deve-se ser planejada as duas sessões diárias de forma complementar. Assim, tornando mais fácil o alcance dos objetivos determinados.

Além disso, ao final de cada sessão realizada, o fisioterapeuta deve preencher a ficha de evolução. Da seguinte forma:

  • O que foi realizado durante a sessão;
  • Todos os possíveis parâmetros que foram alterados nesta.

Isso porque, essas anotações permitem acompanhar o processo de reabilitação de cada paciente.

Bem como, permite a todos os profissionais envolvidos. Tratar o paciente de forma correta, de acordo com aquilo que foi planejado para seu tratamento.

Conclusão

fisioterapia hospitalar  conclusão

Desse modo, todo hospital deve ter um profissional destinado a fisioterapia hospitalar 24 horas dentro de:

  • Enfermarias;
  • Unidades de terapia semi ou intensiva.

Pois, seu trabalho é indispensável na reabilitação de pacientes internados. Visando assim, uma total recuperação.

Através da reversão ou amenização de possíveis complicações. Sejam elas, neurológicas, respiratórias ou das funções motoras.

Além disso, esse profissional atua juntamente a equipe multidisciplinar, trazendo benefícios diversos a equipe.

Ou seja, ele não contribui apenas com a saúde do paciente e sua recuperação. Mas também, no atendimento hospitalar de qualidade.

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