Você já ouviu falar ou saber qual a importância do uso de laserterapia na fisioterapia?
O LASER é um tipo de tratamento de fototerapia, e que possui diversos benefícios.
Auxiliando então, no tratamento de diversos quadros de fisioterapia. Tornando-o um recurso prático e inovador.
Que, em muitos casos, diminui até mesmo a necessidade de utilização de medicamentos.
Um avanço então para diversos pacientes. Pois, bem sabemos que um remédio pode ajudar em uma coisa
Enquanto que, pode ter um efeito colateral no correto funcionamento do organismo.
Portanto, que tal saber mais sobre a laserterapia? Confira abaixo e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!
O Que É Laserterapia Na Fisioterapia?

Primeiramente, antes de entender como essa utilização é benéfica na terapia, vamos entender mais o conceito de LASER.
Sigla para “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation”. Em português encontramos a seguinte tradução:
- Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação.
Sendo assim, o seu tratamento recebe o nome de Laserterapia. No qual, é utilizada as ações fotoquímicas através de aparelhos que emitem luzes.
Que deve ser então, aplicada (direcionada) sobre tecidos biológicos, para iniciar e melhorar processos metabólicos.
Sendo assim, por meio de sua baixa intensidade que ocorrerá a estimulação da microcirculação.
- Microcirculação: circulação de sangue ou linfa, nos vasos capilares e linfáticos – respectivamente.
Essa terapia é indicada para diferentes tratamentos, e a praticamente todo tipo de paciente. Por exemplo:
- Reparação de tecidos nervoso, mole e ósseo;
- Pós-operatórios, dores agudas/crônicas e edemas.
Salvo exceções específicas recomendadas por médicos. Desse modo, sua utilização possui propriedades analgésicas e reparadoras.
Mas, antes do uso deve-se verificar se o paciente pode ser submetido a esse tratamento.
Em geral, sendo feito em hospitais, clínicas especializadas e até mesmo em sua própria casa.
Como Funciona O Uso De Laserterapia Na Fisioterapia?
Portanto, esse tipo de radiação propaga ondas com alta densidade de energia. Concentrada então, em pontos pequenos a serem direcionados.
Logo, é possível obter propriedades terapêuticas na sua utilização, sendo elas:
- Analgésicas;
- Anti-inflamatórias;
- Trófico regenerativas – alimentação de tecidos;
- Ação cicatrizante.
Pois, são capazes de elevar a microcirculação em determinados locais, o que causa:
- Proliferação de fibroblastos e células epiteliais;
- Aumento na síntese do colágeno.
Muito recomendada então, para a reparação mais rápida de patologias, elevando sua qualidade. Indicada para os seguintes quadros:
- Síndrome do túnel do carpo;
- Lesões musculares e entorse;
- Bursite, tendinite e epicondilite;
- Osteoartrite;
- Fibromialgia;
- Dores pós-operatórias e neuropáticas;
- Pós-operatório de casos de hérnia de disco;
- Lesões articulares e dores na coluna;
- ATM – Disfunção da Articulação Temporomandibular.
Logo, antes de indicar o tratamento, é preciso verificar a fase do processo de inflamação.
Pois, assim deve ser definido a densidade de energia a ser usada. Fazendo assim, com que suas propriedades estejam corretas.
Do contrário, o efeito pode não surtir e o paciente continuar sentindo suas dores.
- Circulação: densidade entre 2 e 4 Jcm2.
- Cicatrização tecidual: densidade entre 6 a 8 Jcm2.
Portanto, quando falamos em fisioterapia, os raios utilizados possuem uma mistura de hélio e neônio, produzindo uma luz vermelha.
Mas, que não deve ser confundida com o infravermelho, pois, esse não emite luz.
Não existe então, muitas contraindicações para seu uso. Abaixo, iremos listar as principais:
- Região dos olhos;
- Irritação cutânea;
- Neoplasias;
- Processos bacterianos;
- Carcinoma – tumor maligno;
- Tórax em pacientes cardíacos ou que possuem marca-passo.
Apesar de ser um tratamento não invasivo, ele pode terá efeitos negativos se descumprir contraindicações.