Se você está grávida, é precisa ficar atenta ao DHEG diagnóstico e suas implicações.
Afinal de contas, ela é a causa mais recorrente de complicações em todo o país. E, a maior causa de morte de mães, feto e/ou recém-nascidos.
O DHEG, possui ainda diversas formas, indo desde as mais controladas. Até as mais fortes e prejudiciais.
Portanto, a grávida deve estar sempre checando sua pressão. Bem como, a urina para verificação da quantidade de proteína contida.
Mas, não é apenas isso que é preciso estar atento, evitando os riscos dessa doença.
Desse modo, continue lendo e tire agora mesmo todas as suas dúvidas sobre o assunto!
O Que É DHEG?

Portanto, DHEG é uma sigla para Doença Hipertensiva Específica da Gravidez.
Mas, para entender melhor o seu significado. É preciso antes, entender alguns conceitos como:
- Hipertensão: significa a elevação da pressão, já sendo considerada quando igual ou superior a 14/9 em mulheres grávidas.
- Proteinúria: é um sintoma de hipertensão na gravidez na qual, perde-se proteínas através da urina.
- Edema: é uma espécie de retenção de líquidos, em gestantes sendo comum nos membros inferiores. Mas, que devem ser bem observados e investigados rapidamente caso, após repouso, estes não sumam.
Logo, de acordo com esses três conceitos, podem surgir ainda os três principais sintomas:
- Pressão arterial elevada;
- Urina com “espuma” – proteína;
- Excesso de suor nas mãos e nos pés.
Desse modo, DHEG diagnóstico se trata de uma manifestação de tipo clínico e laboratorial.
Na qual, é possível observar elevação nos níveis de pressão durante a gestação.
Sendo assim, comum a partir da 20ª semana, e que costuma desaparecer em até 6 semanas do pós-parto.
Logo, sendo identificada quando a pressão se encontrar acima de 14/9 após duas verificações. Feitas em intervalos de 4 horas e que a gestante tenha ficado em repouso.
Além disso, existem duas etiologias para essa doença: a pré-eclâmpsia e a eclampsia.
Quais São Os Fatores de Risco Da DHEG Diagnóstico?
No Brasil, essa doença possui uma taxa de 10% de incidência anualmente. Chegando ainda, a 35% de óbito dentro dessa outra porcentagem.
Desse modo, existem inúmeros fatores que podem aumentar o risco de ocorrência, sendo os principais:
- Gravidez na adolescência – menores de 16 anos;
- Primeira gestação ou quando é acima dos 30 anos;
- Mulheres negras;
- Quando há doenças como obesidade, diabetes, lúpus, HAS e doenças renais;
- Histórico familiar;
- Ter tido outra gestação, com pré-eclâmpsia;
- Gestação gemelar ou com parceiros diferentes;
- Problemas de má adaptação da circulação sanguínea;
- Aumento da massa trofoblástica.
DHEG Diagnóstico Com Pré-Eclâmpsia

Então, iremos falar primeiramente sobre a pré-eclâmpsia e suas características.
Sendo assim, elas seguem todas as aquelas mencionadas anteriormente. E, acredita-se que é iniciada ainda na placenta.
Isso porque, com a gestação surgem novos vasos sanguíneos, que tem por função nutrir o feto.
Através então, do envio de sangue, que em casos dessa doença, aparentam não ter um correto desenvolvimento.
Logo, sendo mais estreitos e com reações que limitam o fluxo de sangue. Tendo como principais causas:
- Baixo fluxo sanguíneo ao útero;
- Problemas imunológicos;
- Danos nos vasos sanguíneos;
- Distúrbios de hipertensão.
Outros sintomas para essa etiologia, é ganho de 2 a 5 kg em apenas uma semana. Chegando ainda, a apresentar outros sintomas ao progredir, tais como:
- Náuseas, vômitos e dores abdominais;
- Dores de cabeça;
- Vista turva, com pontos de luz ou duplicada;
- Menor frequência urinária;
- Falta de ar e confusão;
- Convulsões.
Como Realizar Um Diagnóstico?
Para realizar um diagnóstico, é preciso procurar um médico especialista. Ou seja, ginecologista, obstetra ou um clínico geral.
Caso exista a sua ocorrência, poderá ainda, ser identificada as condições descritas abaixo:
- Edemas pulmonares e proteinúria;
- Problemas nos rins;
- Baixa contagem de plaquetas;
- Função hepática com insuficiência.
Como Se Dá Seu Tratamento?
Ao receber o diagnóstico, a gestante deverá aumentar a quantidade de pré-natais.
Bem como, de outros exames para verificar se algumas das ações abaixo fazem efeito.
- Estilo de vida: deverão então sofrer alterações. Diminuindo a ingestão de sódio, dormindo bem, caminhando para fazer a manutenção do peso.
- Medicamentos: quando o passo anterior não funciona, e varia para cada pessoa.
- Hospitalização: essa medida é tomada quando o quadro é agravado, para realizar o monitoramento de ambos.
- Parto: em alguns casos, este poderá ser induzido como forma de protege mãe e bebê.
- Pós-parto: em casos que a pressão demora a baixar, e é necessário uso de medicamentos.
DHEG Diagnóstico Com Eclampsia

Portanto, a eclampsia nada mais é, do que uma grave complicação da pré-eclâmpsia.
Na qual, algumas outras situações podem ocorrer, ao afetar o cérebro. Em geral, mais graves e perigosas para ambos, sendo elas:
- Dores de cabeças e musculares fortes;
- Convulsões e agitações;
- Perda de consciência e comas.
O que, em alguns casos pode levar a ser necessário a escolha de um dos dois.
Uma vez que, a placenta será afetada, deixando feto com menor fornecimento de ar, nutrientes e sangue. Logo, ao nascer este pode ter um baixo peso, e problemas de saúde.
Quanto ao seu diagnóstico e seu tratamento, seguem os mesmos da pré-eclâmpsia que se dá por etapas.
Contudo, servindo apenas para controlar, já que sua cura se dá após a realização do parto.
Em geral, quando há severidade nas complicações, o parto será induzido e feito natural ou cesárea.
Além disso, durante sua realização, a gestante pode receber sulfato de magnésio.
Portanto, é necessário prestar bastante atenção desde o começo da gravidez.
Do contrário, seu diagnóstico ao fim desta, poderá ser complicado e com pouco tempo para tratamento.
Conclusão

Em resumo, o DHEG diagnóstico é uma doença na qual, ocorre a elevação da pressão arterial em gestantes.
Podendo então, ser apresentada de duas formas. A mais branda, chamada pré-eclâmpsia que tem mais chances de ser tratada e resolvida.
Enquanto que, a eclampsia que seria seu agravamento, gera grandes riscos de mortalidade.
Tanto para a mãe, quanto para o bebê. Sendo assim, importante prestar atenção, e em casos de sintoma procurar um médico imediatamente.
Para que então, um tratamento seja realizado ao longo de toda a gestação, evitando complicações.
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