Já ouviu falar de Fisioterapia Hospitalar e sabe qual a sua importância para certos pacientes e quadros clínicos?
Sendo assim, essa fisioterapia tem como função trata enfermidades. Utilizando assim, exercícios de movimentação, estímulos de temperatura e eletricidade.
Logo, o especialista dessa área é fundamental para uma recuperação, reabilitando pacientes a sua vida normal.
Avaliando então, práticas de acordo com cada condição de seus pacientes, não seguindo um meio único.
Uma vez que, o objetivo é reverter ou amenizar alterações na mobilidade, por meio da regularidade de exercícios.
Para saber mais sobre esse tipo de tratamento, continue nesta leitura e tire suas dúvidas!
O Que É Fisioterapia Hospitalar?

Em resumo, a fisioterapia hospitalar se destina a atuação direta com pacientes em tratamento dentro de:
- Enfermarias;
- Unidades de Terapia Semi-intensiva;
- Unidades de Terapia Intensiva.
Atuando então, no atendimento de paciente em internação, prevenindo possíveis complicações.
Tais como, respiratórias e neurológicas. Mas, em sua maioria voltando-se ao tratamento das funções motoras, pois, é a mais comum.
1. Quais São os Objetivos da Fisioterapia Hospitalar?
Primeiramente, o fisioterapeuta deverá realizar uma avaliação detalhada de seu paciente.
Assim, sendo capaz de determinar um tratamento ideal. Com base, nos objetivos a serem alcançados com este.
Que, de forma geral é prevenir as possíveis complicações durante o tempo de internação.
Mas, existem ainda diversos outros objetivos específicos, que iremos listar a seguir:
- Trata e prevenir: linfedemas, atrofias musculares, deformidades e contraturas, úlceras de decúbito, complicações respiratórias.
- Auxiliar processos: desmame da ventilação mecânica invasiva ou não, desmame da oxigenoterapia.
- Prevenir: complicações gerais e da síndrome do imobilismo.
- Outros: controle da dor, melhorar a qualidade de vida do internado, evitar infecções hospitalares e acelerar o processo de alta.
2. Cuidados A Serem Tomados Durante O Tratamento:
Para se eliminar, os riscos de complicações e/ou infecções hospitalares, alguns cuidados são essenciais.
Bem como, esse tratamento fisioterapêutico, deve manter integridade física. Tanto de paciente, quanto de seu profissional responsável.
Logo, para a manutenção da saúde de ambos, abaixo estão os cuidados que devem ser tomados:
- Lavar mãos antes/depois do atendimento;
- Usar luvas e máscaras descartáveis durante tratamento;
- Não retirar o jaleco dentro de áreas hospitalares;
- Retirar o jaleco fora do ambiente hospitalar;
- Cabelos devem ser permanecidos presos quando “longos”;
- Utilizar touca e avental descartáveis dentro de UTI;
- Fazer uso de óculos de proteção para processos de aspiração;
- Ser cuidadoso com as sondas verticais e alimentares durante a fisioterapia hospitalar.
Fisioterapia Hospitalar: Como É Feita Sua Avaliação E Planejamento?

Para que então, um tratamento fisioterapêutico seja recomendado. O paciente deverá passar por dois processos, que iremos abordar agora.
1. Avaliação:
Começando então, pela anamnese, que é uma investigação sobre tudo relacionado ao quadro clínico do paciente. Por exemplo:
- Motivo de o paciente ter procurado um médico;
- Histórico da doença, sendo seu início, causa, sintomas e a sua evolução;
- Histórico de outras doenças já ocorridas, mesmo que sem ligações;
- Histórico familiar e social – trabalho, local onde vive, consumo de álcool e drogas, práticas físicas, medicamentos usados.
- Em seguida, será realizado um exame físico para avaliar todos os possíveis sintomas e/ou sinais a seguir:
- Frequência respiratória e cardíaca;
- Pressão arterial;
- Temperatura da pele e sua coloração;
- Saturação de oxigênio;
- Vômitos, dores no peito, fadiga, cefaleia, espasmos, tremores e fasciculação;
- Coriza e/ou sangramentos nasais.
Posteriormente, será realizada a inspeção do tórax. Sendo assim, direcionada para a observação e determinação do tipo e os seus movimentos respiratórios.
- Tonel ou Globoso: comum em casos que acabam resultando em obstrução do fluxo aéreo. Ou seja, asma crônica, bronquiectasia e enfisema pulmonar.
- Quilha de Navio ou Peito de Pombo: protusão do osso esterno acentuada, sendo adquirida ou por motivos congênitos.
- Carinado ou Escarvado: nos quais, o paciente possui depressão dos arcos costais anteriores, que se projetam a frente do esterno.
Logo em seguida, vem o exame de palpação no qual, procura-se edemas ou enfisemas que possam ser apresentados pelo paciente.
Esse tipo de exame é feito pelas próprias mãos do fisioterapeuta. Portanto, deve ser preciso, detalhado e cuidadoso, em toque e na busca.
Por fim, após todos esses exames presentes na avaliação do paciente. Será realizada a auscultura pulmonar.
Ou seja, um exame que é feito para identificar possíveis sonos anormais em vias aéreas e nos pulmões.
- Sons comuns: respiração brônquica, som traqueal e murmúrio vesicular;
- Sons incomuns: sendo aqueles que indicam patologias, como a cornagem (estreitamento das vias aéreas superiores), sibilos (broncoespasmo), roncos (secreção acumulada) e estertores (líquido na região pulmonar).
2. Planejamento Da Fisioterapia Hospitalar:
Chegamos então, ao segundo processo de criação do tratamento fisioterapêutico, o planejamento.
Sendo assim, ele é realizado por meio da queixa principal do paciente. Bem como, dos objetivos que o fisioterapeuta irá traçar.
Dessa forma, o planejamento irá determinar o que ser realizado em cada sessão.
Visando cada dia de internação do paciente. Mas, sempre traçados a curto prazo, para serem realizados antes de sua alta.
Geralmente, a fisioterapia é feita duas vezes ao dia, na maioria dos hospitais.
Portanto, deve-se ser planejada as duas sessões diárias de forma complementar. Assim, tornando mais fácil o alcance dos objetivos determinados.
Além disso, ao final de cada sessão realizada, o fisioterapeuta deve preencher a ficha de evolução. Da seguinte forma:
- O que foi realizado durante a sessão;
- Todos os possíveis parâmetros que foram alterados nesta.
Isso porque, essas anotações permitem acompanhar o processo de reabilitação de cada paciente.
Bem como, permite a todos os profissionais envolvidos. Tratar o paciente de forma correta, de acordo com aquilo que foi planejado para seu tratamento.
Conclusão

Desse modo, todo hospital deve ter um profissional destinado a fisioterapia hospitalar 24 horas dentro de:
- Enfermarias;
- Unidades de terapia semi ou intensiva.
Pois, seu trabalho é indispensável na reabilitação de pacientes internados. Visando assim, uma total recuperação.
Através da reversão ou amenização de possíveis complicações. Sejam elas, neurológicas, respiratórias ou das funções motoras.
Além disso, esse profissional atua juntamente a equipe multidisciplinar, trazendo benefícios diversos a equipe.
Ou seja, ele não contribui apenas com a saúde do paciente e sua recuperação. Mas também, no atendimento hospitalar de qualidade.
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